Praia do Futuro

Quinto longa-metragem do premiado diretor Karim Aïnouz, Praia do Futuro estreia nesta quinta-feira, dia 15 de maio, pela distribuidora California Filmes, após ser exibido na competição oficial do 64º Festival de Berlim. A coprodução Brasil-Alemanha, rodada em ambos os países, traz no elenco Wagner Moura, Jesuíta Barbosa, revelação do cinema nacional, vencedor do prêmio de melhor ator no Festival do Rio 2013, e Clemens Schick, reconhecido ator alemão por participações em filmes europeus e americanos.

O filme estreia em 100 salas, em um circuito nacional, que abrange as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Belém, São Luiz do Maranhão, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Jaboatão, Maceió, Aracaju, Salvador, Brasília, Goiânia, Niterói, Cotia, Santos, Barueri, Sorocaba, Campinas, Indaiatuba, Ribeirão Preto, Bauru, Jundiaí, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

A história gira em torno de Donato (Wagner Moura), um experiente salva-vidas na Praia do Futuro, em Fortaleza. Ao fracassar pela primeira vez em um resgate, ele acaba conhecendo o alemão Konrad (Clemens Schick), amigo da vítima. Motivado pelas circunstâncias, Donato resolve recomeçar a sua vida em Berlim, deixando para trás a família. Anos mais tarde, Ayrton (Jesuíta Barbosa), o irmão mais novo, embarca para a Europa em busca daquele que considerava o seu herói.

Leia entrevista exclusiva com o diretor Karim Aïnouz.

2 thoughts on “Praia do Futuro

  • Pingback: Os deslocamentos e as pertubações no cinema de Karim Aïnouz | Revista de Cinema

  • 20 de maio de 2014 em 20:52
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    Senhor editor,

    Só agora li a entrevista com Karim Ainouz, diretor do Filme “Praia do Futuro”. Muito boa, muito rica, informativa, com a revelação de aspectos que os espectadores não tem como saber mesmo que muito atentos ao filme, mas que de fato se encaixam na construção do mesmo. O paralelo entre os dois irmãos que um dia se separam para mais adiante se unir com a cidade de Berlim, que já foi duas um tempo, passou o que passou no século XX e nos últimos anos do século foi reunificada é ótimo, justifica o motivo do filme ser rodado em locais tão dispares como a Praia do Futuro, no litoral cearense e Berlim, uma das cidades cosmopolitas mais aconchegantes.
    Parabéns pela entrevista e mais ainda para o cineasta e seu praia do futuro, o final com a trilha sonora é inebriante, a bruma, as curvas das autopistas alemãs envolvendo os três motociclistas embalados pela trilha é muito poética. Um final aberto mas com gente se reencontrando, encontrando o caminho para viver, viver a vida, com tudo que a vida oferece de alegria, dificuldades, desafios, amor, parceria….

    Paulo Antunes
    E-mail: pauloantunes@uol.com.br

    São Paulo – Capital

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